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Saúde Sex*al na Terceira Idade - O que você precisa saber como Médico

consultório idosos medicina do estilo de vida medicina-baseada-em-evidências saude sexual Jan 14, 2025

Quais os três equívocos comuns sobre a sexualidade de pessoas idosas e qual a importância de médicos e demais profissionais de saúde incluírem a saúde sexual na rotina de cuidados?!

  1. Idosos não têm interesse ou não são sexualmente ativos:

    • Embora a frequência de relações sexuais tenda a diminuir com a idade, muitos continuam ativos. Pesquisas mostram porcentagens significativas de homens e mulheres acima de 60 anos mantendo alguma atividade sexual, e até mesmo pessoas com mais de 90 anos relatam continuar sexualmente ativas.
    • A maioria dos idosos considera o sexo relevante para sua qualidade de vida.
  2. O termo “sexo” se limita apenas à relação sexual com penetração:

    • A realidade é mais ampla, incluindo intimidade emocional, contato físico (beijos, toques, masturbação) e adaptações necessárias devido a problemas de ereção, secura vaginal, artrite, limitações de mobilidade ou condições médicas.
    • É importante reconhecer que idosos podem ter parceiros do mesmo sexo, podem estar viúvos ou podem optar por práticas sexuais que não envolvem penetração.
  3. Idosos não correm risco de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs):

    • As taxas de ISTs têm aumentado em pessoas acima de 55 anos; gonorreia, sífilis e clamídia mais que dobraram na última década, conforme dados de vigilância epidemiológica dos EUA.
    • Muitos idosos não costumam usar preservativos, pois cresceram numa época em que a prevenção da gravidez era a principal preocupação, e a informação sobre ISTs era limitada.

Apesar de possíveis constrangimentos, médicos devem ser proativos ao perguntar sobre a vida sexual de seus pacientes idosos e inserir a saúde sexual em suas avaliações regulares. Muitos problemas—como efeitos colaterais de medicamentos, risco de ISTs ou sintomas de doenças não diagnosticadas—podem aparecer primeiro como alterações na função sexual. Um breve questionário de triagem pode ajudar a identificar tais questões, e explicar ao paciente que perguntas sobre sexualidade são padronizadas e confidenciais pode criar uma atmosfera de confiança. Dessa forma, os profissionais podem fornecer informações sobre mudanças sexuais relacionadas ao envelhecimento e incentivar um ambiente seguro para que os idosos discutam suas preocupações. Em resumo, cabe ao profissional de saúde integrar a sexualidade como parte do cuidado integral à pessoa idosa, independentemente da idade.

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